No alto da montanha eu me sinto no topo do mundo.
Incomensuravelmente sozinho.
Incapaz de respirar, espreitando por entre as nuvens.
Pensando se a vida lá embaixo ainda vai ser a mesma.
No alto de uma tarde perfeita eu vejo o sol se pôr em seus olhos.
O instante em que nos desgrudamos parece a senha
para que algo saia de controle.
Eu não quero pensar, não quero que o dia termine.
A nossa história não tem sobrenome
nem registro geral.
Apenas vai acontecendo
e nunca sabemos dizer se importa
que importe tanto.
janeiro 6, 2010 às 8:37 pm
É.
Tem histórias e histórias.
Para algumas, trancas e cadeados.
Para outras, sempre haverá uma porta entreaberta.
janeiro 6, 2010 às 11:57 pm
achei bonito.
e acho que não importa, não. ou não me importaria.
beijo gil.
janeiro 7, 2010 às 2:04 pm
…
e eu sigo meu medo
da falta geral de rumos…
mesmo achando belo
esse caminhar somente.
**estrelas**
janeiro 10, 2010 às 11:55 am
Ah, são uma graça seus textos! A mesma beleza “amelística” – referêcia a Amelie Polain -, dos textos da Rita Apoena. Te descobri entre os comentários, mas não o deixei passar, vim cheretar a fim de comprovar o que ela fala de ti. Não é que verdade? Gostei. Virei mais vezes, enquanto caminho por aí…
Au revoir!
janeiro 11, 2010 às 5:15 pm
uma horas vocês saberão… [saudades. tudo de melhor nesse ano procê! beijo from bahia]