Estou a ponto de desistir
nesta cidade não há tempo para o amor.
Não tem ninguém vivendo aqui,
são só ruas cheias de gente.
E agora,
não é exatamente sofrimento.
É perda, mas não do jeito que costumava ser.
É que está frio demais aqui.
E os fogos que acendo,
as coisas que tento fazer,
não creio que estejam erradas.
É apenas muito tarde.
O desperdício é como tempestade, esta noite.
Publicado no Blog de Sete
abril 26, 2016 às 5:54 am
que poema lindo pra ser descoberto numa noite de insônia procurando sobre um livro do cortázar
junho 21, 2016 às 10:33 pm
Amigo cronópio, revisitado os blogs que gosto, num dia de folga do “dia-a-dia”, parei aqui no seu!
❤️